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Homenagens à Nelson Fachinelli

Depoimentos



 


A POESIA GAÚCHA ESTÁ DE LUTO
Partiu NELSON FACHINELLI “Operário das Letras”
 

 



Enlutado o movimento poético-associativo brasileiro com a morte do operário das Letras e grande líder Nelson Fachinelli, falecido dia, 26 de abril de 2006, em Porto Alegre, sua terra natal, foi sepultado dia, 27 de abril, às 10h30min no Cemitério São Miguel e Almas.
Poeta, jornalista e escritor NELSON FACHINELLI, é por si só um marco literário, destacando-se ainda como um grande ativista cultural das letras do Rio Grande do Sul e do Brasil, tendo fundado e presidido várias entidades lítero - culturais como a Casa do Poeta Rio-Grandense (1964), Casa do Poeta Brasileiro – POEBRAS (1964), Casa do Poeta Latino Americano-CAPOLAT (1978) Grêmio Literário Castro Alves (1958).
Tendo participado da fundação de muitas outras entidades de cultura de Porto Alegre e no Rio Grande do Sul e no Brasil e presidido muitas delas.
Cognominado "Operário das Letras", sempre mostrou sua arte literária com a humildade que lhe era peculiar e fazia dele um líder entre artistas e admiradores da arte em geral.
Criou o Sarau Poético Musical denominado Cafezinho Poético-Musical, já no primeiro ano de vida da CAPORI, bem encabeçou o Congresso Pan-Americano de Poesia, em 1990, em Nova Prata/RS, cuja 13ª edição ocorreu no ano passado, em Bento Gonçalves/RS.
O ativista Nelson Fachinelli coordenou nacionalmente a POEBRAS - Casa do Poeta Brasileiro até 2003, quando passou o encargo a Joaquim Moncks, contando a entidade com 26 sedes municipais em 06 estados.
Atualmente Nelson Fachinelli exercia o cargo de Presidente de Honra da entidade, pois nessa 41ª Gestão, a CAPORI está sob a administração de Marinês Bonacina. Estava na presidência da CAPOLAT – Casa do Poeta Latino-Americano.
Nelson teve várias obras editadas, destacando-se "Cânticos de um Solitário"; "Palavras de Amor"; "Mario Quintana Vida e Obra"; "Cantigas de Amor e Paz" e lançou, no ano passado, na 51ª Feira do Livro de Porto Alegre, a obra "Nelson Fachinelli, Operário das Letras", pela Editora Alcance. Lançou pelas casas de cultura, diversas coletâneas em poesia e prosa.
Realizou inumeráveis atividades na Fundação Educacional e Cultural do Sport Club Internacional – FECI – INTER-RS, clube de sua paixão por toda a vida, onde era diretor do Departamento de Cultura, há vários anos. Deixa viúva, Lenita Fachinelli, e órfão seu único filho, Glauco.
Por mais de 30 anos, Nelson Fachinelli foi servidor público no Tribunal Regional do Trabalho, como oficial de justiça, cargo no qual se aposentou.
Por onde passou deixou uma multidão de admiradores, seguidores e ativistas culturais em todas as artes buscados e muitos descobertos por ele nos confins do Brasil.
Não só a poesia Rio-Grandense e Brasileira perdeu um de seus nomes essenciais, mas, todos os que conheceram o Nelson Nilo Fachinelli, perderam um pouco do afeto e da solidariedade que existe no mundo.

Marinês Bonacina
Presidenta da CAPORI.

 

 

Operário das Letras
De: Marinês Bonacina
Para: Nelson Fachinelli

Amor, sua maior inspiração,
Espalhando a cultura, aos quatro pontos cardeais.
As casas, seus ideais,
CAPORI, POEBRAS, CAPOLATI,
Entre outras tantas meninas,
Feitiços, de seu olhar.
No cafezinho Poético, medalhas,
Rosas e cravos espalhou,
E se banhou em poesia,
No sangue de seu timão –
Sport Club Internacional.
Em "Cânticos de um solitário";
Belos sonhos viajou.
Nas"Palavras de Amor",
de perdão, enriqueceu.
em "Mario Quintana, vida e obra",
o sorriso dos gaúchos. Conquistou,
“Cantigas de Amor e Paz"
Para, a canção registrar,
"Nelson Fachinelli, o Operário das Letras”.
Um CD entrou na história,
Nosso ouvido a embalar!
 


Teia
Para Nelson Fachinelli

Mestre...
“Operário das Letras”
bordas de amor
os caminhos,
na tela da paz.
Nasce da farinha o pão,
da luz o amor,
da uva o vinho
da dor o poeta
Num cálice de inspiração.

Marinês Bonacina
Bento Gonçalves, 03/10/2005.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AO NELSON FACHINELLI – em DESAFIOS
Nadir Silveira Dias


 



Foi assim: alterou-se a pressão sangüínea e poética naquele ato e ele nunca mais foi o mesmo que fora antes. E bom mesmo é que continua sendo ele mesmo cada dia melhorado. Naquele dia, tudo se passou de modo muito rápido.
A partir de uma antecedente série de peregrinações e gestões criava-se um ponto cardeal no Brasil meridional. Em atos seqüenciados, primeiro na Capital Gaúcha, depois no interior do Estado do Rio Grande do Sul e, por conseguinte, em todo o Brasil, em toda a América Latina.
Nascia a Casa do Poeta Rio-Grandense, a Casa do Poeta Brasileiro e a Casa do Poeta Latino-americano. Dentre tantos outros, à sua frente estava um Poeta Servidor da Justiça Especializada do Trabalho, depois o cognominado Operário das Letras. Gente humilde, gente simples, firme, elegante, e valorosa em atos e ações na vanguarda das Letras, quase ou integralmente sem nenhum apoio oficial. Nelson Fachinelli gosta do povo e de todo coração almeja que o povo pense, que o povo crie. Que o povo crie asas. Que se liberte do jugo da hipocrisia, da bazófia, da intimidação, da falta de quase tudo para bem agir, para bem viver.
Por isso, não é à-toa que sempre invoca o grande Castro Alves em suas manifestações: “Oh! Bendito o que semeia / Livros... livros à mão cheia... / E manda o povo pensar! / O livro caindo n’alma / É germe – que faz a palma, / É chuva – que faz o mar.” Hoje na 38ª Gestão (então ano de 2002), a Casa do Poeta Riograndense, recentemente instalada no Centro Cultural Usina do Gasômetro, espalha lume a partir da própria chaminé da velha usina energética, do novel e luzeiro centro cultural.
O ano (?), o ano era o de 1964 e já estamos no terceiro milênio, quantas sementes plantadas, quantos frutos espargidos!
Porém, os DESAFIOS continuam e ele continuará conosco. Por assim dizer, e bendizer, Nelson Nilo Fachinelli é a poesia expressa em atos e ações. Sua longa atividade em prol da poesia, sua amante maior, e da literatura, de um modo geral, lhe garante o reconhecimento duradouro de quem, assim como eu, fui acolhido na Casa do Poeta Rio-Grandense ainda na condição de iniciante, com a publicação do primeiro livro de poesias. Nelson Fachinelli exercita com brilho o ativismo cultural, que é parte marcante de sua vida e se estende, reconhecidamente, por inúmeros estados da Federação e do exterior.
O texto é de autoria do signatário e foi reproduzido como constante na Coletânea DESAFIOS, da Associação Artística e Literária “A Palavra do Século XXI”, organização de Rozelia Scheifler Rasia, Cruz Alta - Terra de Erico Verissimo, RS, 2002, na página 20, cuja edição foi produzida em homenagem ao prestigiado poeta e escritor. O título “Nelson Fachinelli, o Vanguardista das Letras”, que antecede a homenagem, foi criado pela organizadora.
Escritor e Poeta – nadirsdias@yahoo.com.br
Nadir Silveira Dias
Publicado no Recanto das Letras em 07/03/2006
Código do texto: T119754
 

 

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NELSON FACHINELLI NA OUTRA MARGEM DA VIDA (*)
Joaquim Moncks (**)

 

 


Está de luto o movimento poético-associativo brasileiro.

Faleceu ontem, aos 70 anos, em Porto Alegre, sua cidade natal, o poeta, jornalista e escritor NELSON FACHINELLI. O sepultamento ocorreu hoje, às 10h30min, no Cemitério São Miguel e almas.
Casado com Lenita Fachinelli, teve um único filho, Glauco. Por mais de 30 anos foi servidor público no Tribunal Regional do Trabalho como oficial de justiça, cargo no qual se aposentou.
Autocognominado "Operário das Letras", NF fundou e presidiu diversas entidades lítero-culturais, entre elas o Grêmio Literário Castro Alves, em 1958; a Casa do Poeta Rio-Grandense - CAPORI, em 1964; a Casa do Poeta Brasileiro - POEBRAS, no mesmo ano, e a Casa do Poeta Latino-Americano - CAPOLAT, em 1978.

Criador do Cafezinho Poético-Musical, já no primeiro ano de vida da CAPORI, e do Congresso Pan-Americano de Poesia, em 1990, em Nova Prata/RS, cuja 13ª edição ocorreu no ano passado, em Bento Gonçalves/RS.
O ativista Nelson Fachinelli coordenou nacionalmente a Casa do Poeta Brasileiro até 2003, quando passou o encargo a Joaquim Moncks, contando a entidade com 26 sedes municipais em 06 estados. Moncks exercera a presidência da Casa do Poeta Rio-Grandense de 1993 a 1995 e, por onze anos fora o consultor jurídico da POEBRAS, de 1992 a 2003.
A Casa do Poeta Brasileiro é, na atualidade, a mais expressiva entidade associativo-literária do país, se dizendo presente em 61 sedes municipais, articulada em 17 Estados da federação brasileira, numa verdadeira confederação de escritores-poetas-compositores-músicos-cantores-artistas plásticos-artesãos-teatreiros-radialistas-televisivos e apreciadores do Belo.

As Casas de Poetas, organizações não governamentais que tem a sua territorialidade em âmbito municipal ou regional, e funcionam como verdadeiras casas de cultura, aglutinando e procurando desenvolver a inventiva e a criação em cada um de seus associados.

Contando com 41 anos de existência, a Casa do Poeta Rio-Grandense,entidade-líder da POEBRAS, teve o poeta Nelson durante 29 mandatos anuais como presidente da Diretoria Executiva. Atualmente o associativista exercia o cargo honorífico de presidente de honra da entidade.

Nelson teve vários títulos editados, destacando-se "Cânticos de um solitário"; "Palavras de Amor"; "Mario Quintana, vida e obra"; "Cantigas de Amor e Paz" e lançou, no ano passado, na 51ª Feira do Livro de Porto Alegre, a obra "Nelson Fachinelli, Operário das Letras", pela Editora Alcance, de Rossyr Berny, seu amigo de mais de trinta anos."

Realizou inumeráveis atividades na Fundação Educacional e Cultural do Sport Club Internacional - FECI, clube de sua paixão por toda a vida, onde era diretor do Departamento de Cultura há vários anos.
Texto publicado originalmente no Recanto das letras - Sítio de escritores, em 27/04/2006.
www.recantodasletras.com.br/autores/moncks

(**) Coordenador da Casa do Poeta Brasileiro - POEBRAS NACIONAL.
(articulação nacional: 61 Casas de Poetas em 17 Estados-membros da Federação Brasileira)

 

 

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memorial

 

 


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